quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Teste de paciência.

Tava ficando de saco cheio dessa história de Madonna! Pensa bem... Nos próximos meses ela vai estampar pelo menos um Fotolog de um amigo seu. Alguém no seu MSN vai usar um nick com o nome dela. O valor do ingresso pro show é um desrespeito - e isso é o pior, na minha opinião!

Mesmo com dor no "bolso" e com raiva dos malditos (des) organizadores, não deu. A possibilidade de não ver DE NOVO esse show me chateou a valer! Fiquei tensa desde o dia que a venda de ingressos começou. Entre uma pausa e outra no trabalho, ligava pra tal Tickets for Fun e entrava no site, mas nada. Cheguei a planejar horário pra ficar plantada na fila e ia fazer isso hoje à noite, mas antes... uma última ligadinha pro tal 4005 - blábláblá. Deixei no speaker e comecei a pesquisar o caminho que faria até o Ginásio do Ibirapuera. Graças à minha memória de peixe, me esqueci do telefone. Foi quando alguém atendeu. "Tickets for fun, boa noite."

Enfim, comprei, dane-se! E além de curtir o que perdi há 15 anos, vou aproveitar a balada com minha irmã, que pela primeira vez vai a um show comigo. Nem acredito!

Sis, isso é pra gente contar pros nossos filhos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Mereço tudo isso mesmo?


Essa noite sonhei que encontrava os Beatles numa festa e ganhava um meeeeeega abraço gostoso do John Lennon. Acho que tenho me comportado bem, porque pra ter um sonho desses...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Ode à mulherada

Admiro a sutileza feminina. Digo isso claro, tomando por base a mulherada que me cerca e uma coisa que me aconteceu nesse fim de semana.
Domingo, lá estávamos Moni e eu no Madame Satã. Entre um Smiths e um Wolfsheim, um ou outro noiaba tenta chamar a atenção usando os mais irritantes artífícios. Quando não estão cutucando ou te puxando pelo braço, eles apelam pro pior: simplesmente "brotam" na sua frente e começam a dançar feito mico de circo. Daí, você fica lá, segurando pra não rachar o bico, pro otário não pensar que a risada é "pra" ele, quando na verdade é "dele". Moniquinha lançou essa e assino embaixo.
Algumas cotoveladas e olhares gelados depois, num momento em que Moni e eu descansávamos um pouquinho, uma menina franzina se aproximou.
- "Oi. Posso te fazer uma pergunta?"
- "Xi, lá vem!" – Pensei.
- "Não me leve a mal, mas você tá acompanhada?"
Fiquei sem ação na hora. Não pela pergunta, mas pelo jeito educado com que ela me abordou. Também, né? Depois das macaquices dos noiabas, eu tava preparada pra qualquer tipo de palhaçada – o que não incluía, lógico, a aproximação de uma pessoal sutil e agradável.
- "Achamos que você se parece tanto com uma amiga nossa, né, Mô?" – Respondi, apontando pra Moni e desconversando.
Acabou que ela ainda ficou na pista com a gente por mais uns 15 minutos. Daí, Moni e eu nos despedimos e fui embora pensando o quanto a maioria dos homens (o que exclui meu marido e amigos, lógico, hehehe!) é imbecil e pré-histórica. Definitivamente, não sabe como abordar uma mulher, o que é uma pena.
Se você, ó macho, tá lendo esse post e é um dos manos que adora colar na mulherada dando aquela "dançadinha circense", deve mudar urgentemente seus conceitos. Isso só funciona na "Malhação" e olhe lá!
"Mãos peludas", aprendam com as mulheres! Todas elas.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A intuição feminina

"Triatleta cai de bicicleta e é atingida por dois carros na Rodovia Castelo Branco."
"Dois ciclistas de 27 anos morreram atropelados ontem na Rodovia Bandeirantes."

Essa foi a singela troca de emails que rolou horas antes da gente pedalar até o Hopi Hari. Consequência: a noiabinha aqui, medrosa do jeito que é, teve insônia. Fritava de um lado, cozinhava do outro e um mau pressentimento não me deixava dormir. O relógio apontava 03h30 da última vez que olhei pro marcador, e lógico que não conseguimos levantar às 06h como combinado. Sendo assim, nos dividimos em dois grupos e fomos andar de bike em lugares diferentes.
Confesso que enquanto girava pela Bandeirantes, rogava proteção pra tudo que é divino. "Cristo, Krshna, John Lennon, ajudem!", mas a sensação ruim ainda tava lá, se divertindo sobre meus ombros encolhidos. Vinte quilômetros depois, o maridão e eu paramos pra "abastecer". Foi quando ouvi meu celular apitando. "Quebrei meu pé. Merda." - Mensagem do Talitão. Eu sabia. Liguei pra Ta e descobri que ela também não se sentia muito bem naquele dia. Antes de entrar na estrada, se desequilibrou da bicicleta e caiu sobre o pé. Resultado: 45 dias de molho.
Nos 20 km de volta, o maridão teve que me aguentar: "Nunca subestime o sexto sentido de uma mulher." Acho que ele aprendeu. E eu também – da próxima vez que minha intuição der sinal de vida, não vou ignorar.

E Talitão, melhora logo, tá?

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O direito à tatuagem

" – Acabou a tatuagem?" – Me pergunta um tiozinho na porta da Fnac. Ele se referia à minha nova tattoo do braço direito, que foi só riscada.
" – Não e não tenho pressa." – Respondi sorrindo. Era pra ele entender: "Quando tiver grana e mais coragem, termino." O tiozeira não entendeu o recado...
" – Ah, se arrependeu, né?"
Maldito do inferno! Devia ter percebido pelo tom de voz e pelo ar de anão Zangado da Branca de Neve que o mano queria causar.
" – Não, não me arrependi e já tô pensando na próxima." – Respondi já fechando a cara.
" – Tatuagem é bom pra quem é novo. Quando tiver velho assim, com as pelancas caindo como eu, vai perceber que perde o respeito das pessoas. É atraso de vida." – O Smurf mal humorado insistia.
Concluí que atraso de vida era continuar aquela conversa. Pra encerrar o papo inútil, já que o manobrista chegava com meu carro, resolvi ser curta e grossa:
" – Discordo. Meu avô é tatuado." – Mentira deslavada.
" – Ah, é? E o que ele faz?"
" – Ele gerencia uma construtora famosa. Esqueci o nome agora..." – Baixou o Pinóquio!
" – E os funcionários respeitam ele?"
" – Óbvio. Ou ele não estaria no cargo há mais de 10 anos." – E entrei no carro sem me despedir.
A resposta não foi das melhores, mas me diverti com o fato de ter "promovido" meu avô querido, que trabalhou como pedreiro até os 70 e poucos anos, e hoje vive feliz da vida numa casa em Goiás.


(Na foto, parte da tatoo do maridão que tá fechando o braço com o Gonta - http://www.fotolog.com/gontattoo)